quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Prisioneiro 2207

Nota: Este texto/pensamento/devaneio não foi escrito sob efeito de alcool ou de drogas leves/pesadas, foi escrito sob o efeito de algo não sabendo eu bem o quê...

""Sei bem o quanto será o valor que darás a tudo isto, mas estou tranquilo em relação a isso, a isso, e ao facto de não te acreditares sobre quase tudo o que será escrito...
Tenho noção que não percebo nada de amor muito menos de mulheres, sempre criei uma barreira, embora transparente, entre Mauro e mulheres, pergunta-me porquê, respondo-te que não sei mas que mesmo assim me sinto bem, diferente mas, bem.
Tenho também a perfeita noção que tudo isto nem deveria ser pensado, por isso, muito menos escrito. Mas sinto-me como uma vez que me perdi dos meus pais e padrinhos numa feira de tantas a que já fui, só que nessa feira tinha 7 anos e deixei-me certamente encantar por algo não sei ao certo o quê e fiquei ali, apático aquilo que me encantara e assim perdi-me dos meus pais, só que quando se é puto e se chora/berra e se chama pelos pais há sempre uma alma caridosa que nos ajuda e assim, e ainda bem, enontrei os meus pais e eles, como se seria de esperar, deram-me um estrondoso... abraço.
Tudo isto para te dizer que neste caso sinto-me como nessa ocasião só que por muito que berre, chore ou peça ajuda ninguém aparece e, por ridículo que pareça, penso mesmo que preciso não é de ajuda mas sim de um empurrão para sei lá, pelo menos cair ou algo do género... Porque isto consome-me e cada vez mais penso nisto. O que mais me chateia é que não é um pensar "normal" mas sim um pensar de pormenores teus, tão teus, que se tornaram visíveis aos meus olhos quando não estás. Outra das coisas que noto é que mesmo sem querer, querendo eu sim é verdade, mudei naqueles pormenores em que o indelicado seria o mais apropriado para me definir vão, com o tempo, desaparecendo...
Porra porque razão isto não é ao contrário, serem vocês mulheres, ficarem "assim" tão desarmadas, não digo que não exista mulher que já o tenha ficado, mas por mim nunca ficou nenhuma... Nem ambiciono que fique porque afinal nem eu sei o que quero.
Serei tudo o que quiseres desde que me peças para ser nada e assim serei tudo o que me pediste, porque eu nunca serei o que desejaste nem serei um desejo para ti. Não é derrotismo e ser real, não me peças para ser aquilo com que nunca tive "contacto", com que nunca vivi, não me peças, pede-me para mudar mas, para ser eu na mesma... Aí sim a "missão"será completada com sucesso (espero/desejo eu).
Eu sei que tudo o que diz e lê não é demonstrado quando estou "contigo" sei e, não há ninguém que o saiba melhor e mais que eu... Mas nesse ponto é preciso muito mais que um empurrão.
Não deixarei de sentir tudo o que sinto por muitos "pombos" que pousem há tua "varanda", não isso não, poderei é sentir o meu "planeta atacado" por algo indesejado e que não deveria de pousar aí, mas, para isso te confiei a chave do planeta...
Nem sei como acabar "isto", são tantos flashes que...""


FIM

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