terça-feira, 3 de maio de 2011

Mais um.

Esquece. Vai por mim. Tudo o resto é resto.
Tu és quem pensas ser e o mundo é o que tu queres. Tu não queres ser um número num milhão de zeros. Tu não queres um Mundo em que o Mundo é tudo o que tu queres.
Gato sapato nas botas, barcos e borgas á roda nas rodas. Saltos e línguas de sapo na moda.
Gato das botas com o pé na poças sem copas. Copos e notas maços e moça enquanto a nossa música toca. Música o tanas! Nãs as amas, lusitanas apaixonas e desejas, beijas e deixas e abandonas com duas deixas. Ou duas gueixas. Deixa. Apanha um táxi e depois queixa-te. Fecha a porta. Vai. Não me importa sempre em frente. Casa. Finalmente. Deita e dorme. Ou tenta e liga a net e porno ou liga a alguém e ri-te ou a outra conforme a necessidade da fome ou o apetite. Cinco minutos separam as paredes uniformes de segredos, medos e insónias e letras que mais do que isso são o que tu sentes mas não o que tu dizes ou o que tu fazes por isso são tretas. Então mentes ou nunca dizes exactamente.
Acordas. O dia é outro. Acordas mas és o mesmo. És como sempre. Como os outros. Ou parece. Como o resto e o resto idem conforme vivem conforme dizem. Conforme lembram. Conforme esqueces.
Esquece.

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